O assunto
pode inicialmente causar espanto e pasmo, embora diariamente o termo guerra
seja uma constante em nossas vidas. Todos os dias temos que enfrentar, combater
e gerenciar uma guerra em várias frentes, são os conflitos de ordem pessoal, familiar,
social, conjugal, as crises existenciais, a hostilidade ferrenha do capitalismo
consumista materialista, os escândalos crônicos da corrupção e do favoritismo,
a constante luta desesperadora e quase apelativa pela sobrevivência, entre
outras.
Como
se não bastasse, temos hoje um número, talvez pequeno ou não, que não sabemos
definir ao certo, a não ser considerá-los como libertinos, desprovidos da
verdade, da compaixão e do amor ao semelhante. Contudo, sabe-se que por se
verem frustrados e decepcionados por não saberem aproveitar as oportunidades
propostas pela vida, se tornaram em caçadores de cobaias, bodes expiatórios ou
outra coisa do gênero e transformaram-se em especialistas na invenção de
guerras procurando com logros, sofismas e argumentos efêmeros a todo custo
apresentá-las como real.
Estamos
contemplando nestes dias uma dessas guerras inventadas com tônica de realidade.
De um lado os religiosos, mas precisamente, os cristãos, evangélicos e
protestantes do qual faço parte versus a
ala ou classe dos homossexuais. Esses lobos (inventores de guerra) com
aparência de ovelhas vendem escandalosa e desmedidamente a ideia defendida
outrora por Max, quando fez uso da célebre frase “a religião é o ópio do povo”. Esses dizem que somos um baluarte de
reação, obscurantismo e conservadorismo e em casos extremados, fanáticos.
Nessa
guerra inventada formulada no mundo do subjetivismo e ancorado nos mais
sórdidos desejos egocêntricos, de forma covarde e cruel somos lançados em
arenas e coliseus, condenados sem julgamento e sem direito de ampla defesa. Não
somos alienados, nem fantoches, porém defendemos causas e direitos legítimos.
É
bem verdade que como verdadeiros cristãos jamais abriremos mão das verdades
contidas na Bíblia, pois entendemos e temos provado que ela é a verdade e a
mais perfeita revelação de Deus a uma humanidade destituída da sua glória e que
é incapaz de fazer o bem (Sl.14:2, 3; Rm.3:10-12), por isso mesmo, necessita de
redenção, obtida única e exclusivamente em Cristo (Rm.3:23, 24).
Ao
contrário do que é vendido, aprendemos diferenciar atitudes e ações praticadas
pelas pessoas da pessoa, ou seja, combatemos e condenamos atitudes que procuram
revogar o estado gregário e o aspecto comum características fundamentais do
conceito de sociedade. A nossa luta, não é contra a carne nem o sangue, ou
seja, contra a pessoa, mas sim, contra as fontes originárias que desfiguram e
contrariam a natureza humana, sejam visíveis ou invisíveis (Ef.6:12) e que por
sua vez, as distanciam ainda mais do seu criador.
Somos
chamados de moralistas fundamentalistas porque levantamos a bandeira do não
corrupção, da não libertinagem, da não imoralidade, entre outras. Quanto aos
homossexuais, o que sempre condenaremos será a prática homossexual e nunca a
pessoa homossexual, assim, não é um discordar por discordar, pois partimos de
dados científicos (biogênese, biogenética, etc), de estudos sociais e do
ambiente, da psicologia (formação da identidade da pessoa, etc) e como
regra-mor a Bíblia que claramente nos informa que tais práticas são frutos do
poder do pecado que impera no homem e que devem ser trabalhadas e rejeitadas (Lv.18:22;
20:13; Dt.22:5; Rm.1:26, 27; 1Co.6:10; 1Tm.1:10) e por isso mesmo, consideradas
abominação.
A
falácia, porque julgo ser este o nome apropriado a essa ideia de guerra
inventada é tão grave para não dizer descabível, que uns dias atrás ouvi uma
matéria em uma emissora de rádio muito conceituada, onde procurava-se fazer
propaganda sobre a “parada gay” na
Avenida Paulista aqui em São Paulo, que dados fornecidos por uma organização no
Estado da Bahia havia computado e apresentado um índice onde pouco mais de 250
homossexuais haviam sido mortos comparados com o mesmo período do ano passado.
Agora pasmem e acredite se quiser, “todos foram vítimas de intolerância
homofóbica”. Bem, ou isso é uma piada de mau gosto contra os
homossexuais ou esses fascistas invencionistas acreditam que podem nos
subjugar, subestimando nossa inteligência. Eu me perguntei: Nenhum deles morreu
vítimas de acidentes, de doenças diversas, atropelamentos, overdose, etc? Dados
assim deveriam constar no livro dos recordes como “o cúmulo das aberrações”.
Acreditar em um fato como esse é o mesmo que dizer que “todas” as crianças que
morreram em um dado período foram vítimas de gripe ou diarreia.
Agora
amigos leitores, no site www.portasabertas.org.br
temos relatos de uma guerra verdadeira e real. Nunca na história da
humanidade houve tanta intolerância religiosa contra os cristãos (evangélicos e
protestantes). Juntando todos os séculos passados com suas vítimas e mortes o
século XXI supera-os, ou seja, em apenas um século houve e há mais mortes de
cristãos do que a soma dos demais. Isso sim considero uma guerra cruel sem precedentes.
O que nos resta agora é responder a algumas
perguntas. Quem será os beneficiários nessa guerra inventada? Certamente não
são os homossexuais. Quem serão os prejudicados? Com certeza não são os
cristãos. Quem elaborou a lei que impede que os homossexuais recebam orientação
sexual? Quem mais trabalha e promove inclusão social em qualquer nível? Quem
mais defende o direito legítimo das pessoas?
A lista é grande, mas termino minhas palavras
desmascarando esses inventores de guerra fazendo uso de um versículo da Bíblia
Sagrada: “Abominação é, para os justos, o homem iníquo; mas abominação é para o
iníquo o de retos caminhos” (Pv.29:27).
Por: Omar João da Silva
Ótimo texto e ótima formatação. Tamanho ideal para um blog. Muito bom.
ResponderExcluirNota: 10,0